Em destaque Taxistas pedem regulamentação de aplicativos em sessão na Câmara

Taxistas pedem regulamentação de aplicativos em sessão na Câmara

A sessão ordinária da Câmara de Santo André, realizada nesta quinta-feira (11), recebeu manifestações de entidades de classe do município. Representantes dos taxistas utilizaram a tribuna livre do plenário para pedir maior fiscalização de motoristas que realizam transporte irregular de passageiros por intermédio de aplicativos de celular.

Ademir de Oliveira Calli, presidente da ABC Rádio-Táxi, reivindicou a regulamentação do serviço na cidade. “O transporte clandestino não tem fiscalização, não se sabe como é a manutenção e é feita por motoristas amadores. Não temos medo da concorrência, só não queremos que ela seja desleal”.

Após consulta ao Executivo, o líder do governo na Câmara, José de Araújo (PSD) propôs a realização de audiência pública na Casa com a participação de diversos setores da sociedade civil. “Conversei com o prefeito (Carlos Grana) e discutimos que seria importante a Câmara assumir a discussão deste assunto”. A proposta foi rejeitada em votação pelos vereadores.

Já a criação de comissão mista, que deverá se reunir com o prefeito Carlos Grana para discutir o assunto, foi aprovada por ampla maioria. Além de cinco representantes dos motoristas, farão parte do grupo os vereadores Luiz Zacarias (PTB), Sargento Lôbo (SDD), Donizeti Pereira (PV), Almir Cicote (PSB), Toninho de Jesus (PMN) e Carlos Ferreira (PPS). A intenção é que a data da reunião seja definida até a próxima sessão legislativa.

A tribuna também foi utilizada nesta quinta por representantes de entidades de classe, como a Acisa (Associação Comercial e Industrial de Santo André), que enviou manifesto ao Legislativo contrário a um possível aumento salarial aos vereadores.  Os parlamentares que utilizaram a tribuna ressaltaram que não houve qualquer discussão sobre reajuste nos vencimentos.

“Recebemos uma carta dizendo que não concorda e cobrando algo que sequer foi discutido por nós”, disse o vereador Luís Alberto (PT). O argumento foi endossado por Edson Sardano (PTB). “A nossa Câmara é a mais enxuta da Região, a que menos gasta, sempre há devolução de dinheiro para a prefeitura. E nós não temos como falar sobre aumento de salário agora porque a discussão não foi feita. Estamos vendo a situação do País e ninguém falou sobre aumento de salário”, afirmou o parlamentar.

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