Em destaque Escolas de Samba vêm à Câmara pedir agenda com Executivo

Escolas de Samba vêm à Câmara pedir agenda com Executivo

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04 de maio de 2017 - O presidente da UESA (União das Escolas de Samba de Santo André), João Turíbio Ribeiro Netto, e representantes das 14 Escolas de Samba da cidade vieram à Câmara pedir uma agenda com o prefeito Paulo Serra, para discutir o Carnaval 2018.

De acordo com a UESA, o Executivo garantiu que não acabaria com a manifestação cultural e que daria andamento ao planejamento do Carnaval para o ano que vem. “Viemos aqui pedir o apoio dos vereadores para que possamos retomar a maior festa cultural de Santo André. O prefeito garantiu que nos receberia, mas há um mês vem adiando esse encontro”, reforçou Netto, ao fazer uso da Tribuna Livre.

Já o presidente da Leões do Vale, Edson Antônio, relembrou que o Carnaval não é apenas  uma festa popular. “Gera empregos, fomenta a economia da cidade, além do caráter social em que cada escola atua junto à sua comunidade. Nós queremos que o prefeito receba os representantes de todas as escolas de samba e não apenas uma pequena comissão, como está sendo sugerido”, enfatizou.

Integrante da bancada governista, o Dr. Fábio Lopes (PPS) defendeu o Executivo, dizendo que o prefeito já se dispôs a receber as Escolas de Samba na próxima semana. “Eu sei que antes de virem aqui, vocês estiveram no Executivo e que o prefeito se comprometeu a recebê-los na próxima semana. Se isso não acontecer, podem vir ao meu gabinete que vou pessoalmente acompanhá-los nesta agenda”, assegurou.

O vereador Willians Bezerra (PT) protestou contra a postura do Executivo. “É uma vergonha que as Escolas de Samba precisem vir à Câmara para solicitar uma reunião com o prefeito. Até hoje estou esperando o Executivo responder o requerimento de informação que fiz sobre a economia de R$ 2 milhões com a não realização do Carnaval neste ano”, destacou, chamando a publicidade feita pela Prefeitura de “mentirosa”.

Projeto Fila Zero da Saúde - As críticas ao governo também foram endossadas por Eduardo Leite (PT), alegando que o Legislativo não foi convidado a participar do credenciamento do primeiro equipamento de Saúde, o Hospital e Maternidade Dr. Christóvão da Gama, no Projeto Fila Zero. “Foi um erro grave não enviar nenhum comunicado aos vereadores. Espero que essa Casa não seja lembrada apenas na hora de votar os projetos. Temos, sim, que participar dos desdobramentos do que foi aprovado aqui”, protestou.

O vereador Marcos Pinchiari (PTB), que integra a comissão fiscalizatória do projeto de compensação tributária, ao lado do Sargento Lôbo (SD), participou do ato oficial de credenciamento, representando a Câmara Municipal. “Faço parte da comissão fiscalizadora e reafirmo que nada seria possível sem os 21 vereadores”, ponderou o petebista, ressaltando os benefícios que o projeto trouxe à população de Santo André.