Atividade legislativa

quarta-feira, 02 de Março  de 2010

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Na noite desta
terça-feira (01/03), a Câmara Municipal foi palco da Sessão Solene em
homenagem aos 100 anos de lançamento da pedra fundamental do Centro Hospitalar
Municipal de Santo André.

 

O vereador Ailton Lima
(PDT), autor do Requerimento que originou o evento, presidiu a Sessão no
plenário da Casa. O prefeito de Santo André, Aidan Ravin e o secretário de
Gabinete e Saúde, Nilson Bonome estiveram presentes compondo a Mesa Diretora
do evento. O orador oficial da solenidade foi o líder do Governo na Câmara,
vereador Donizeti Pereira (PV).

 

Três servidores foram
homenageados em nome de todas as pessoas que trabalham ou já atuaram nas
dependências do centenário hospital. A enfermeira Nilta Ferreira, o pintor
José da Guia Moreira de Alencar e a secretária Maria Helena Mori.

 

A cerimônia contou também
com a participação da Banda Lira e do Coral de Reabilitação Fonoaudiológica
para Portadores de Câncer de Cabeça e Pescoço. O grupo, criado em 2005 por
iniciativa da fonoaudióloga Sonize de Albuquerque Gimenez, apresentou duas
canções. Além de trabalhar a inserção dos pacientes o objetivo do coral é
facilitar o processo de reabilitação. Prestigiaram também a Sessão Solene os
vereadores Sargento Juliano (PMDB), Marcos Cortez (PSDB), Antonio Leite (PT),
Dr. José Ricardo (PSB), Bahia (DEM), Toninho de Jesus (DEM), Luiz Carlos
Pinheiro (DEM) e Gilberto Primavera (PTB).

 

História

 

Um vídeo, contando a
história do CHM, foi exibido para os presentes no plenário. A instituição teve
sua origem na Santa Casa de Santo André, inspirada nos modelos vindos de
Portugal. A pedra fundamental foi lançada em 14 de maio de 1911 e o hospital
foi inaugurado já em 1912. Nessa época, o município ainda se chamava São
Bernardo Estação.

 

Por haver um único
médico, doutor Antônio José de Magalhães, do Alto da Serra (hoje Paranapiacaba),
contratado pela The São Paulo Railway, administradora da ferrovia São
Paulo-Jundiaí, e por falta de recursos, a Santa Casa chegou a fechar as portas
várias vezes.

A reabertura definitiva
ocorreu em 1924.

 

A pequena Santa Casa, de
um único médico, cresceu e em 1952 foi municipalizada, ganhando o nome de
Hospital Municipal. A nova denominação, Centro Hospitalar, veio em 1999. A
partir da década de 70, tornou-se hospital-escola, recebendo as primeiras
turmas da Faculdade de Medicina Fundação ABC.

 

Hoje, o CHM possui três
unidades autônomas: de internação, materno-infantil e de emergência ?
funcionando em cinco andares. As unidades, apesar de independentes, trabalham
integradas e se complementam.

 

São 1.100 funcionários,
sendo 520 na área de enfermagem, 250 no administrativo e 230 médicos. Atende
12 especialidades cirúrgicas, sendo referência regional em oftalmologia e
neurologia.

 

Em 2010, foram realizadas
no hospital, 3.399 cirurgias e mais de 120 mil atendimentos no ambulatório
médico. Foram quase 392 mil exames médicos, sendo 5.952 tomografias
computadorizadas. Funcionários, pacientes e acompanhantes consumiram no ano
passado 534 mil refeições e foram utilizadas 4.885 bolsas de sangue.

 

 

 

  

 

      

       

  

 

    

      

 

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